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Nos dias difíceis da sua existência, procure não se entregar ao pessimismo nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que lhe inspirariam o abandono dos seus compromissos, o que seria seu gesto mais infeliz.

Ponha-se de pé, perante quaisquer obstáculos, e seja fiel aos seus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que o trouxeram novamente ao mundo terrestre.

Se lograr a superação suspirada, nesses dias sombrios para você, terá vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.

Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e siga com entusiasmo para a conquista de si mesmo, guardando-se em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos seus dias.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Você é normal e eu que sou o tetraplégico?






Você é normal e eu que sou o tetraplégico?

Tem certeza disso?



Adriano Lachovski




Intervi em mim mesmo para satisfazer a imensa necessidade que eu tinha de mudar para poder me tornar “eu próprio” e assim respeitar minha essência, e o farei a cada vez que for necessário.

Fazendo isso, posso afirmar que estou em constante desenvolvimento e andando pra frente, apesar de fisicamente estar impossibilitado de dar um só passo que seja, por ter ficado tetraplégico há onze anos.

Hoje tenho cinquenta e um aninhos.

A maioria das pessoas têm um pouco ou muito medo de mudar e o que não percebem é que se não mudarem (quando necessário e o que às vezes não está tão evidente pra criatura) a tendência é ficar pior e se acostumarem desse jeito mesmo, e tudo parece normal “pra eles”.

Bem, eu alerto e quero chamar a atenção desses confortáveis e acomodados conformados de que esse é o grande inimigo a ser temido e não a mudança que lhes será tão útil e benéfica.

Por favor, a intenção não é criticar ou enxovalhar ninguém, nem apontar quem está certo ou errado e sim “cutucar”.

Eu como Coach comportamental sei que essas pessoas, bem ou mal, foram programadas assim ou talvez estejam circunstancialmente em uma situação totalmente indesejada e que não enxergam uma saída e não sabem mais o que fazer, mas mesmo assim quero que tomem ciência desse conteúdo.

Tudo bem, geralmente tememos aquilo que desconhecemos.

Mas espera um pouco!

Estamos buscando com as mudanças o quê?

Respondo: – A felicidade, a alegria, a paz, resolver algum problema, o equilíbrio, o amor, a tranquilidade, a harmonia, nosso bem-estar, enfim, tantas coisas boas não é mesmo?

Então eu pergunto...

A escuridão é conforto e aconchego pra você?

E é da luz que você realmente tem medo?

O que te falta pra começar agora mesmo essa intervenção de mudanças em você?

Não me venha com essa de mudar o outro, mude você.

Não espere por uma catástrofe acontecer pra que você crie forças pra agir.

Será que você precisará ficar tetraplégico como eu, pra daí entender que a vida é extraordinária e você não pode ficar aí parado como um deficiente físico!

Sim, porque a maioria desses deficientes físicos são obrigados à uma grande superação e batalham tão mais pela vida (isso agora é normal para nós deficientes) que já nem têm mais leões pra matar todos os dias, agora só matamos bichinhos menores e inofensivos, pois os leões já acabaram faz tempo, matamos todos no começo de nossas transformações.

Isso é uma provocação sim.

Se você está aí parado lamentando e reclamando muito da vida e dos outros, é um claro sinal de que deve parar de reclamar e agir a seu favor.

E pra quebrar teu galho e não te chocar muito, note que nem coloquei nesse texto foto de um tetraplégico que não consegue falar, que respira só por aparelhos, que não consegue sequer movimentar o pescoço pra balançar a cabeça da esquerda pra direita (coisa que você faz muito bem quando quer dizer que não consegue fazer tal coisa...) e que só move os olhos e mais nada (assista o filme “O escafandro e a borboleta”).

Acredite, eu estou extremamente grato e feliz por ter sobrado o movimento do pescoço, dos ombros, apesar de não conseguir ficar sentado sozinho.

Fico muito feliz por poder falar e respirar sem máquinas.

Fico alegre por ter sobrado o movimento do braço esquerdo até o punho, apesar de não mexer nenhum dedo sequer (uso uma adaptação na mão esquerda pra poder digitar textos, letra por letra, aliás, estou escrevendo um livro dessa maneira e mesmo assim me sinto faceiro de contente).

Fico extasiado por ainda assim fazer a diferença na vida de outras pessoas com meu trabalho de coaching, acordar de manhã (sim, porque tetraplégico não levanta, só acorda rsrs) e encontrar qualquer tempo e sentir-se vivo e atuante.

Fico demasiadamente feliz por interagir com meus filhos que tanto amo.

Fico feliz por poder fazer ligações sozinho para as pessoas que considero importantes na minha vida (você tem dito às pessoas o quanto elas são importantes pra você?).

Eu tenho me sentido feliz toda vez que percebo que estou respirando.

E você?

O que te deixa feliz?

Continue trabalhando desesperadamente, continue sendo durão e inflexível, calcado nas certezas de sua razão, continue sem tempo para os que te amam, continue acreditando que ter é mais importante e vem antes de ser.

Como não consegue perceber a importância de mudar agora, quem sabe você dá a sorte de ficar tetraplégico ou outra desgraça qualquer, para daí poder mu-dar e entender que tinha total comando de seu destino em suas mãos e que tudo é resultado de suas escolhas e que infelizmente só agora ficou claro pra você o que é realmente importante nessa vida, pois estava ocupado demais pra essas besteiras de autoconhecimento e comporta-mento humano.

Afinal, pra quê se relacionar bem com os outros?




Fonte - Tetraplégico e Coach – TETRACOACH tetracoach@hotmail.com









Você é importante






A vida de muitas pessoas provavelmente mudaria se alguém fizesse por donde elas se sentissem importantes.

O professor Ronald Rowland, da Califórnia, contou a experiência que teve com um estudante de nome Chris, no início de suas aulas de artesanato:

Chris era um menino muito quieto, tímido e inseguro, o tipo do aluno que, em geral, não recebe a atenção que merece.

Também dou aulas numa classe avançada que se tornou uma espécie de símbolo de prestígio e um privilégio para o aluno que conquistasse o direito de ingressar nela.

Certa quarta-feira, Chris trabalhava com dedicação na sua prancheta.

Com efeito, pressenti que dentro dele ardia um fogo oculto.

Perguntei-lhe se gostaria de entrar na classe avançada.

Como gostaria de poder expressar a fisionomia de Chris!

Quantas emoções naquele garoto de 14 anos de idade, que procurava esconder as lágrimas que afluíam aos seus olhos.

"Eu, Sr Rowland?

E o senhor acredita que sou bom para isso?"

"Sim, Chris, acredito que é."

Precisei me retirar nesse momento, porque eu é que estava prestes a chorar.

Quando Chris saiu da classe naquele dia, aparentemente um pouco mais alto do que o habitual, olhou para mim com seus olhinhos azuis e vivos e disse, com uma voz segura:

"Obrigado, sr. Rowland."

Chris ensinou-me uma lição que jamais esquecerei - nosso profundo desejo de nos sentirmos importantes.

Para ajudar-me a nunca esquecer desse presente, fiz um pequeno cartaz onde escrevi:

"Você é importante".

Este cartaz ficou pendurado na entrada da sala de aula para que todos o vissem.

E para que eu lembrasse de que cada aluno que tenho diante de mim é igualmente importante.


Todos somos importantes.

Todos temos algo de especial, que nos faz únicos.

Dessa forma, todos podemos aprender com todos.

O pensador Emerson resumiu num pensamento esta idéia.

Dizia ele:

Cada homem que encontro é superior a mim em alguma coisa; e nisto posso aprender com ele.

Está aí a sapiência da humildade e a humildade da verdadeira sabedoria.

Está em reconhecer que temos muito de bom em nós.

Basta descobrir, conhecer, investigar.

Toda proposta que leve ao autoconhecimento será sempre válida pois, além de revelar o que em nós precisa de reforma, irá mostrar também o que brilha de bom em nosso íntimo.

Por isso, se você hoje está num estado emocional de auto desvalorização, de auto menosprezo, lembre-se que é sua visão que está nublada, distorcida.

Nenhum de nós é insignificante.

Todos fazemos falta na esfera social onde estamos envolvidos - família, amigos, trabalho.

Você é importante, e só em você está o caminho que leva para uma vida de felicidade interior.





Momento Espírita com base no cap. 6, pt. Ii, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie, ed. Cia Editora Nacional. Em 10.10.2008.




O dia que amanhece é uma chance a mais que o Criador lhe concede para que você construa a sua felicidade.

Cada hora desse dia é oportunidade renovada a cada sessenta segundos.

Cada minuto que passa é sempre tempo de pensar ou repensar posturas, atitudes, valores.

Considerando tudo isso, entendamos muito bem que Deus não nos oferece apenas uma segunda chance, mas muitas chances num só dia.

Para ser mais exato, vinte e quatro horas de oportunidades por dia, sessenta minutos de chances por hora e sessenta segundos por minuto.

E sabemos que, para uma tomada de decisão, não precisamos mais que um décimo de segundo.





Pensemos nisso!











2 comentários:

  1. Bem interessante esse artigo, conheço pessoas que só reclamam da vida nada para elas é suficiente sempre querendo mais e mais; não param para pensar e refletir sobre elas mesmas, são jovens com saúde perfeita e um futuro pela frente, ao invés de agradecerem a Deus só reclamam e se sentem injustiçadas pela sociedade. Agora queria vê-las na minha situação, que dependo da ajuda de outra pessoa para as coisas mais simples do cotidiano de uma pessoa, o que fariam ou como se sentiriam.

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  2. Gostei de vir até aqui e ver palavras tão inspiradoras, que lindo ver alguém tão digno com suas limitações, Deus o abençoe ricamente sua vida, um abraço.

    http://www.angelimcosmeticos.com.br/

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