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Nos dias difíceis da sua existência, procure não se entregar ao pessimismo nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que lhe inspirariam o abandono dos seus compromissos, o que seria seu gesto mais infeliz.

Ponha-se de pé, perante quaisquer obstáculos, e seja fiel aos seus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que o trouxeram novamente ao mundo terrestre.

Se lograr a superação suspirada, nesses dias sombrios para você, terá vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.

Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e siga com entusiasmo para a conquista de si mesmo, guardando-se em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos seus dias.

domingo, 6 de dezembro de 2015

A vida de uma tetraplégica que decidiu reescrever a própria história






A VIDA DE UMA TETRAPLÉGICA QUE DECIDIU REESCREVER A PRÓPRIA HISTÓRIA





Se a vida fosse transcrita num papel, como em uma história, cada momento seria marcado com uma pontuação.

Assim, os dias de dúvidas e indecisões seriam representados por pontos de interrogação; surpresas e frustrações do cotidiano ocupariam as exclamações; já o ponto final seria o momento mais adiado…

Mas na história da vida são as vírgulas as grandes responsáveis pelas maiores mudanças de roteiro.

Acostumada a lidar com textos, a jornalista Ana Paula Cardoso decidiu reescrever a própria história após sofrer um acidente de trânsito que a deixou tetraplégica.

Há quatro anos, uma lesão medular paralisou não somente os movimentos dos membros, mas também muitos sonhos, projetos, deixando um edema de incerteza e angústia.

Na época, com 24 anos, a jornalista recebia a pior notícia de sua vida: estaria destinada a ficar na cadeira de rodas.

O diagnóstico trágico ultrapassou as fronteiras da paciente, atingindo familiares e amigos num misto de dor e medo.

A medicina se rendia ao inevitável.

Cenário este que, infelizmente, se repete – talvez diariamente – em todo o Brasil.

Não há como não se sensibilizar ao ler, ver ou acompanhar uma história como esta sem lançar mão da empatia.

No entanto, Ana Paula decidiu mudar o rumo da própria história e, no lugar do ponto final, colocou uma vírgula.

Nesse momento, o que parecia ser o fim foi substituído por um longo e profundo respiro.

A dor se transformou em esperança, e do medo brotou força.

Na cadeira de rodas, Ana Paula se apoderou do fôlego de vida e decidiu continuar.

Em vez de aceitar, ela optou por se adaptar à nova vida, e para enfrentar as limitações, apoiou-se em dois pilares: família e fé.

São muitos os desafios a serem enfrentados.

Primeiramente, você precisa superar o choque.

No começo, você não percebe a paralisia.

Depois, lida com o alívio de estar vivo e com a frustração de depender dos outros para fazer coisas simples, como pentear o cabelo ou escovar os dentes, por exemplo.

Diante desse quadro, temos duas opções: ou a gente para e desiste ou continua.

E pra continuar é preciso se olhar no espelho e superar o preconceito contra si mesmo”, resume Ana Paula, com uma lição de superação.

A decisão de continuar é apenas o início de um processo que exige do cadeirante novos níveis de conhecimento sobre o próprio corpo.

Você reaprende a viver com a recuperação da sensibilidade, dos movimentos, da força…

Aprende a lidar de outra forma com a bexiga, com o intestino e ainda convive com uma série de complicações que surgem, como escaras, alteração da pressão arterial, problemas de circulação, respiração, enfim”.

Hoje, com 29 anos, Ana Paula superou o período mais crítico depois do trauma: os dois primeiros anos após o choque medular, período fundamental para a recuperação da sensibilidade e dos movimentos.

Ela mantém uma rotina puxada de fisioterapia, voltou a exercer sua profissão e virou referência com o blog (www.sigorodando.blogspot.com.br), em que compartilha, com tetra e paraplégicos de todo o Brasil, suas experiências pessoais, dá conselhos e abre seu coração.

Não aguento paraplégicos reclamando…

Dá vontade de falar: quer trocar comigo?”, desabafa a jornalista, sem perder o humor.

No espaço virtual, Ana Paula também publica informações sobre pesquisas e tratamentos na área da reabilitação e faz denúncias de práticas abusivas contra os cadeirantes.

É inadmissível, hoje, ainda existir pessoas que estacionam nas vagas reservadas a cadeirantes.

Se você não é cadeirante, não demonstre que deseja ser um”, alfineta.

Já para quem convive com treta e paraplégicos, Ana recomenda: “não queremos ser tratados como coitados.

Não julgue, não tenha pré-conceitos.

Busque ajudar, e comece perguntando como, procure facilitar”.




Fonte – www.revistatotalsaude.com.br







Você é especial




Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.

Só você pode evitar que ela vá à falência.

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.

É importante que você sempre se lembre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.

Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um não.

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você.

É ter maturidade para falar:

Eu errei.

É ter ousadia para dizer:

Perdoe-me.

É ter sensibilidade para confessar:

Eu preciso de você.

Ser feliz é ter a capacidade de dizer:

Eu amo você.

Desejo que a vida seja um canteiro de oportunidades para você...

Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.

Que nos seus invernos seja amigo da sabedoria.

E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.

Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.

E descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

Aproveitar as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a serenidade.

Usar a dor para lapidar o prazer e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.

Jamais desista das pessoas que você ama.

Jamais desista de ser feliz pois a vida é um espetáculo imperdível.

Porque você, você é especial!


Pessoas especiais sabem dividir seu tempo com os outros.

São honestas nas atitudes, são sinceras e compassivas e sabem que o amor é parte de tudo.

Pessoas especiais têm coragem de se doar aos outros, sem nenhum interesse oculto.

Não têm medo de ser vulneráveis, acreditam que são únicas e gostam de ser quem são.

Pessoas especiais se importam com a felicidade dos outros e os ajudam a conquistá-la.

Pessoas especiais são aquelas que realmente tornam a vida mais bela e mais feliz.





Momento Espírita, com base em mensagem de autoria de Paulo Medeiros, disponível no site http://www.indg.com.br/info/artigos/artigos.asp?22, do INDG- Instituto de Desenvolvimento Gerencial. Disponível no livro Momento Espírita, v. 5, ed. Fep. Em 25.06.2012.









Um comentário:

  1. Que história linda a dessa moça que não se deixou abater pela sua nova vida e foi a luta, recomeçando da estaca zero uma nova fase de vida e se saiu muito bem dando a volta por cima; ao invés de ficar se lamentando e chorando pelos cantos se auto apiedando regaçou as manga e pôs a mão na massa moldando a sua obra de arte ou seja a sua reabilitação, aprendendo a conviver com suas limitações no dia á dia; parabéns moça você é uma guerreira.

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