A VIDA DE UMA TETRAPLÉGICA QUE DECIDIU REESCREVER A PRÓPRIA HISTÓRIA
Se
a vida fosse transcrita num papel, como em uma história, cada
momento seria marcado com uma pontuação.
Assim,
os dias de dúvidas e indecisões seriam representados por pontos de
interrogação; surpresas e frustrações do cotidiano ocupariam as
exclamações; já o ponto final seria o momento mais adiado…
Mas
na história da vida são as vírgulas as grandes responsáveis pelas
maiores mudanças de roteiro.
Acostumada
a lidar com textos, a jornalista Ana Paula Cardoso decidiu reescrever
a própria história após sofrer um acidente de trânsito que a
deixou tetraplégica.
Há
quatro anos, uma lesão medular paralisou não somente os movimentos
dos membros, mas também muitos sonhos, projetos, deixando um edema
de incerteza e angústia.
Na
época, com 24 anos, a jornalista recebia a pior notícia de sua
vida: estaria destinada a ficar na cadeira de rodas.
O
diagnóstico trágico ultrapassou as fronteiras da paciente,
atingindo familiares e amigos num misto de dor e medo.
A
medicina se rendia ao inevitável.
Cenário
este que, infelizmente, se repete – talvez diariamente – em todo
o Brasil.
Não
há como não se sensibilizar ao ler, ver ou acompanhar uma história
como esta sem lançar mão da empatia.
No
entanto, Ana Paula decidiu mudar o rumo da própria história e, no
lugar do ponto final, colocou uma vírgula.
Nesse
momento, o que parecia ser o fim foi substituído por um longo e
profundo respiro.
A
dor se transformou em esperança, e do medo brotou força.
Na
cadeira de rodas, Ana Paula se apoderou do fôlego de vida e decidiu
continuar.
Em
vez de aceitar, ela optou por se adaptar à nova vida, e para
enfrentar as limitações, apoiou-se em dois pilares: família e fé.
“São
muitos os desafios a serem enfrentados.
Primeiramente,
você precisa superar o choque.
No
começo, você não percebe a paralisia.
Depois,
lida com o alívio de estar vivo e com a frustração de depender dos
outros para fazer coisas simples, como pentear o cabelo ou escovar os
dentes, por exemplo.
Diante
desse quadro, temos duas opções: ou a gente para e desiste ou
continua.
E
pra continuar é preciso se olhar no espelho e superar o preconceito
contra si mesmo”, resume Ana Paula, com uma lição de superação.
A
decisão de continuar é apenas o início de um processo que exige do
cadeirante novos níveis de conhecimento sobre o próprio corpo.
“Você
reaprende a viver com a recuperação da sensibilidade, dos
movimentos, da força…
Aprende
a lidar de outra forma com a bexiga, com o intestino e ainda convive
com uma série de complicações que surgem, como escaras, alteração
da pressão arterial, problemas de circulação, respiração,
enfim”.
Hoje,
com 29 anos, Ana Paula superou o período mais crítico depois do
trauma: os dois primeiros anos após o choque medular, período
fundamental para a recuperação da sensibilidade e dos movimentos.
Ela
mantém uma rotina puxada de fisioterapia, voltou a exercer sua
profissão e virou referência com o blog
(www.sigorodando.blogspot.com.br), em que compartilha, com tetra e
paraplégicos de todo o Brasil, suas experiências pessoais, dá
conselhos e abre seu coração.
“Não
aguento paraplégicos reclamando…
Dá
vontade de falar: quer trocar comigo?”, desabafa a jornalista, sem
perder o humor.
No
espaço virtual, Ana Paula também publica informações sobre
pesquisas e tratamentos na área da reabilitação e faz denúncias
de práticas abusivas contra os cadeirantes.
É
inadmissível, hoje, ainda existir pessoas que estacionam nas vagas
reservadas a cadeirantes.
Se
você não é cadeirante, não demonstre que deseja ser um”,
alfineta.
Já
para quem convive com treta e paraplégicos, Ana recomenda: “não
queremos ser tratados como coitados.
Não
julgue, não tenha pré-conceitos.
Busque
ajudar, e comece perguntando como, procure facilitar”.
Fonte
– www.revistatotalsaude.com.br
Você
é especial
Você
pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas
não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só
você pode evitar que ela vá à falência.
Há
muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
É
importante que você sempre se lembre de que ser feliz não é ter um
céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem decepções.
Ser
feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser
feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a
tristeza.
Não
é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não
é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no
anonimato.
Ser
feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser
feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem
sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser
feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da
própria história.
É
atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis
no recôndito da sua alma.
É
agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser
feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É
saber falar de si mesmo.
É
ter coragem para ouvir um não.
É
ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É
beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os
amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser
feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora
dentro de você.
É
ter maturidade para falar:
Eu
errei.
É
ter ousadia para dizer:
Perdoe-me.
É
ter sensibilidade para confessar:
Eu
preciso de você.
Ser
feliz é ter a capacidade de dizer:
Eu
amo você.
Desejo
que a vida seja um canteiro de oportunidades para você...
Que
nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que
nos seus invernos seja amigo da sabedoria.
E,
quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois
assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E
descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as
lágrimas para irrigar a tolerância.
Aproveitar
as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a
serenidade.
Usar
a dor para lapidar o prazer e os obstáculos para abrir as janelas da
inteligência.
Jamais
desista de si mesmo.
Jamais
desista das pessoas que você ama.
Jamais
desista de ser feliz pois a vida é um espetáculo imperdível.
Porque
você, você é especial!
Pessoas
especiais sabem dividir seu tempo com os outros.
São
honestas nas atitudes, são sinceras e compassivas e sabem que o amor
é parte de tudo.
Pessoas
especiais têm coragem de se doar aos outros, sem nenhum interesse
oculto.
Não
têm medo de ser vulneráveis, acreditam que são únicas e gostam de
ser quem são.
Pessoas
especiais se importam com a felicidade dos outros e os ajudam a
conquistá-la.
Pessoas
especiais são aquelas que realmente tornam a vida mais bela e mais
feliz.
Momento
Espírita, com base em mensagem de autoria de Paulo Medeiros,
disponível no site
http://www.indg.com.br/info/artigos/artigos.asp?22, do INDG-
Instituto de Desenvolvimento Gerencial. Disponível no livro Momento
Espírita, v. 5, ed. Fep. Em 25.06.2012.
Que história linda a dessa moça que não se deixou abater pela sua nova vida e foi a luta, recomeçando da estaca zero uma nova fase de vida e se saiu muito bem dando a volta por cima; ao invés de ficar se lamentando e chorando pelos cantos se auto apiedando regaçou as manga e pôs a mão na massa moldando a sua obra de arte ou seja a sua reabilitação, aprendendo a conviver com suas limitações no dia á dia; parabéns moça você é uma guerreira.
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