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Nos dias difíceis da sua existência, procure não se entregar ao pessimismo nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que lhe inspirariam o abandono dos seus compromissos, o que seria seu gesto mais infeliz.

Ponha-se de pé, perante quaisquer obstáculos, e seja fiel aos seus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que o trouxeram novamente ao mundo terrestre.

Se lograr a superação suspirada, nesses dias sombrios para você, terá vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.

Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e siga com entusiasmo para a conquista de si mesmo, guardando-se em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos seus dias.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A visita a Vinícula Acessível.





A visita a Vinícula Acessível.
 


Sou daquelas pessoas que quando é para criticar, critico mesmo sem dó e piedade.

Mas quando é para elogiar sei elogiar também, e creio que na maioria das vezes o elogio é mais importante que a critica.

Como a gente critica aquelas pessoas que nos fazem perguntas sem noção, criticamos locais sem acessibilidade que pensam que cadeirante pode descer da cadeira de rodas e levar a cadeira no colo durante a escada e após sentar novamente na cadeira.

Ou que tal se tele transportar por aquela porta estreita que mal um gordinho consegue passar.

Mas mudando de assunto, da água para o vinho literalmente, nesses últimos dias eu e minha noiva estávamos pesquisando algum passeio maneiro para fazer à dois.

E se tratando de serra gaúcha logo vem duas coisas a cabeça, frio e vinho.

Que tal então um passeio nas vinícolas??? Mas cadeirantes passeando em vinícolas?

Isso não vai funcionar...

Então pegamos o telefone e começamos a ligar, em várias para não dizer em quase todas das MAIORES vinícolas de Bento Gonçalves-RS.

E como já era de se esperar 99% delas, não tem acessibilidade para um cadeirante fazer um passeio nela.

Isso quer dizer o que:

Cadeirante não pode gostar de vinho?

Cadeirante não tem o direito de passear em uma vinícola?

Sem falar que muitas delas, quando ficavam sabendo que o passeio era para cadeirante, mudavam totalmente o atendimento. Mas o post não é para falar disso, mas sim de quem se destacou e até na realidade me surpreendeu muito.

Confesso, depois do que ouvi fui com o pé atrás.

A Vinícola Salton o atendimento já foi diferenciado desde o momento do telefonema, onde a atendente, relatou que a vinícola disponibilizava até de cadeira de rodas para emprestar, caso o cadeirante não fosse trazer a cadeira junto ou fosse uma pessoa de idade que estivesse cansada de caminhar durante o passeio.

A vinícola é totalmente acessível, desde a entrada até mesmo a parte da produção onde é fabricado o vinho, RAMPAS, ELEVADORES e BANHEIRO ACESSÍVEL.



O cadeirante aqui com sua cadeira de rodas, fez todo o passeio juntamente com o restante dos turistas, não fiquei restrito a nenhuma parte do passeio e no turistico por estar em uma cadeira de rodas.

Por que 100% do passeio é acessível(adaptado).

Para então não dizer 100%, uma escadinha eu tive que fazer uma volta para passar, mas confesso que até achei maneiro por que passei por uma parte da produção da fábrica que o restante do povo não passou. 

shauhahu





E os guias?

Muito atenciosos, preocupados com a questão de acessibilidade, por que não estavam acostumados a receber um cadeirante.

Normal!

Mas o bacana, é que tratam cadeirante como cadeira, ou seja como uma pessoa normal sentada numa cadeira de rodas e não como um bebê de barba no rosto.

E o que isso me mostra?

Que as outras vinícolas além de não querer um cadeirante fazendo um passeio por lá, também não tem condições de ter um cadeirante trabalhando nelas.

Ao contrário da Salton, que fiquei até com vontade de ficar trabalhando por lá, com todos esses acessórios para facilitar minha vida e preocupação com o bem estar de um cadeirante.



Aqui gostaria de deixar meu muito obrigado a Vinícola Salton, por pensar que algum dia poderia receber a visita de um cadeirante que sempre apreciou seus vinhos.

Por ter um atendimento muito atencioso e divertido com TODOS seus visitantes.

E um muito obrigado também aos guias Fernanda e Thiago por toda atenção e ótimo trabalho.

Então se você é do Sul ou não, Cadeirante ou não, mas algum dia quer fazer um passeio enoturistico eu super recomendo a Vinícola Salton.



Fonte: - cadeirante life




Brinquedos com nova cara!




Brinquedos com nova cara 

  


Falamos aqui no blog, há algum tempo, sobre a falta de brinquedos que mostrassem a realidade das deficiências, mais precisamente escrevi o post, no dia das mães, do ano passado, 2015.

O movimento TOYS LIKE ME, “brinquedos como eu”, de mães e pais preocupados com essas questões, deu frutos e belos resultados!
Duas das maiores fabricantes de brinquedos do mundo anunciaram suas novidades, o LEGO lançará bonecos cadeirantes, crianças e adultos, assim como idosos.

Conforme o site do G1, haverá homens e mulheres, sendo dois idosos, quatro crianças, oito adultos e um bebê, na linha lego city.

Já a Mattel, fabricante da Barbie, anunciou a expansão da sua linha Fashionistas, com a inclusão de três novos tipos de corpo - baixa, alta e curvilínea - além de uma variedade de tons de pele, estilos de cabelo e roupas.

Ou seja, é preciso chegar mais próximo da realidade da vida!

A brincadeira precisa ser inclusiva se queremos uma nova sociedade.

Veja mais em:





Segundo o mesmo site o lançamento mundial do Lego será no meio do ano, e chegará ao Brasil em novembro.

Interessante pensar que estas marcas e brinquedos são e foram modelos para nós quando crianças e assim nossas crianças terão outras referências que não somente um tipo de beleza escolhido como padrão e que pouco aparece na realidade ou ainda referência de algo como uma cadeira de rodas que pode um dia estar na vida de todos nós; inclusive tornando o objeto da cadeira de rodas em algo “normal”, que qualquer um pode precisar, temporária ou definitivamente, e não como uma prisão como é vista por muitas pessoas.

São boas notícias para 2016!

Que seja um ano cheio delas!








Fonte: - cadeirantes life












sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A bela história de amor de um cadeirante e sua fisioterapeuta.



Adriana Lage conta a história de amor entre um cadeirante e sua fisioterapeuta, mostrando que não existem barreiras quando se ama de verdade.
Adriana Lage.

Vou começar o texto de hoje com uma citação do grande poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade:

O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.

O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.

O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar”.


O texto de hoje é dedicado a todas as pessoas que acreditam no poder do amor e também aquelas como minha prima que quase teve um ataque quando comentei sobre uma tetraplégica que havia se casado e se tornado mãe.

Vale lembrar que, há tempos, as pessoas com deficiência deixaram de ser taxadas como coitadas, incapazes e assexuadas.

Ah, o amor…

O que seria do ser humano sem ele?

Essa força avassaladora capaz de jogar por terra todas as nossas certezas e preconceitos, nos fazendo flutuar mesmo com os pés no chão… dá muito mais brilho e cor à nossa vida.

Embora ainda exista muito preconceito, acho que, quando o coração bate mais forte, qualquer diferença vira mera característica do ser amado.

Hoje, vou dividir com vocês mais uma bela história de amor.

Já contei a história dos meus amigos Telma e Gil e, agora, chegou a vez de falar sobre o Felipe e a Letícia, dois capixabas que nos provam, mais uma vez, que não existem limites e barreiras quando se ama de verdade.

Letícia Crispi Cabral, 31 anos, fisioterapeuta, moradora de Vitória/ES é noiva do nadador Felipe Barbosa Ramos, 28 anos, tetraplégico, morador de Serra/ES.

Felipe é cadeirante e está noivo da sua fisioterapeuta Letícia.

A história do Felipe é muito bacana e ele é uma gracinha de pessoa (com todo respeito, Letícia!).

Conheci o Felipe na etapa regional centro-leste do Circuito Brasil Paraolímpico.

Gosto muito de assistir às provas dos nadadores das classes mais baixas, pois me servem de incentivo e inspiração.

Felipe sofreu um acidente de carro, em 2007, ficando tetraplégico

Com muita força de vontade, paciência, fé, com o apoio dos amigos e familiares, seguiu em frente.

Vale a pena dar uma olhada nessa bela matéria feita por Antônio César Martins http://nadoparalelobra.blogspot.com.br/2011/05/abraco-ao-tecnico-fairo-e-seus-atletas.html.

A reportagem conta sobre o acidente de Felipe, sua recuperação, a descoberta da natação, etc.

Uma história de superação inspiradora!

Bem, vamos ao bate papo com o casal:

Adriana Lage:
Felipe, como se tornou deficiente
Conte-nos um pouco sobre sua história…
Como foi sua recuperação?
De onde veio sua força para seguir em frente>

Felipe Barbosa: Me tornei deficiente, há cinco anos, após um acidente de carro.

Minha força para seguir em frente veio do apoio de amigos e familiares.

Adriana:
Como a natação surgiu em sua vida?
O que ela representa para você?

Felipe: 

Peguei o telefone de contato com alguém e fui lá para conhecer.

Adriana:
Como vocês se conheceram?
Foi paixão à primeira vista?
Falem sobre essa bela história de amor.

Felipe e Letícia:

 Nos conhecemos na fisioterapia.

Letícia fazia fisioterapia em mim.

Primeiramente, ficamos muito amigos e depois começamos a namorar.

Adriana:
Letícia, algum dia, você se imaginou amando um cadeirante?

Letícia:

Não.

Nunca pensei nisso.

Adriana:
A sexualidade das pessoas com deficiência ainda é um tema repleto de preconceitos e desconhecimentos.
Por exemplo, já ouvi de uma ex-‘sogra’ que não prestava para o filho dela por ser cadeirante.
Um amigo cadeirante, que tem uma namorada andante, já ouviu essa pérola:
Como conseguiu fisgar esse mulherão?
Deve ter dinheiro sobrando”.
Vocês sofrem ou já sofreram algum tipo de preconceito como casal?
Qual o tratamento recebido das outras pessoas?

Felipe e Letícia:

Preconceito não, até porque não damos espaço para isso.

Mas sempre ouvimos brincadeiras em relação à sexualidade.

Adriana:
Embora a situação esteja melhorando, sabemos que nosso país ainda não pode ser considerado acessível.
Quais as principais dificuldades enfrentadas pelo casal no dia a dia?
Frequentam, com facilidade, restaurantes, bares, motéis, praças, etc?

Felipe e Letícia:

Passamos dificuldade de todos os tipos: em bares, restaurantes, nas ruas…

As coisas têm melhorado, mas ainda estamos longe de uma boa acessibilidade.

Adriana:
Letícia, tenho um amigo cadeirante que deixa de sair com algumas mulheres por vergonha delas terem que ajudá-lo a sair da cadeira de rodas, guardá-la no carro, etc.
Você lida bem com isso?
Existe alguma diferença entre namorar um cadeirante e um andante?
É algum bicho de sete cabeças?

Letícia:

Falo com todos que a cadeira do Felipe não é problema para nosso relacionamento.

Fazemos de tudo um pouco.

Lógico que é trabalhoso, mas é bom.

Adriana
Felipe, como é ser noivo de uma fisioterapeuta?
Ela pega muito no seu pé?

Felipe:

É bom, porque às vezes posso explorar um pouquinho…

Pedir um alongamento…

Adriana:
Invadindo um cadinho a intimidade de vocês, por falta de conhecimento, tem gente com a falsa ideia de que pessoas com deficiência, sobretudo com lesões medulares altas, não possuem vida sexual.
Trata-se de uma redescoberta do sexo.
Como lidam/lidaram com isso?
É possível dar e receber prazer?

Felipe e Letícia:

Sim, é muito possível e bem gostoso…

Adriana:
Qual o segredo para um relacionamento duradouro e feliz como o de vocês?

Felipe e Letícia:

Muito amor…carinho…respeito.

Adriana:
Letícia, como definiria o Felipe?
O que mais te encanta nele?

Letícia:

O Felipe para mim é um vencedor, batalhador…

Antes de ser namorada, noiva, sou muito fã dele!!!

Adriana:
Felipe, e você?
Como definiria a Letícia?

Felipe:

Letícia é uma pessoa muito amiga, boa, que me dá força em tudo que eu faço.

Adriana:
Quais são seus planos para o futuro?

Felipe e Letícia:

Casar no próximo ano e viajar bastante.

Adriana:
Qual mensagem deixariam para os leitores da Rede Saci?

Felipe e Letícia:

Que a vida é muito fácil de ser vivida…

Nenhum obstáculo é tão grande que não possa ser encarado e transformado em algo prazeroso.

A história de amor do Felipe e da Letícia nos mostra que, quando queremos realmente algo, nada nem ninguém são capazes de nos impedir.

Agradeço ao casal por compartilhar essa bela história com os leitores da Rede Saci, desejando a eles muitas felicidades e sucesso. Felipe, que você continue ganhando medalhas e mais medalhas e se superando sempre.

Obrigadíssima aos dois!

Para evitar que alguma solteira desesperada fique de olho gordo em cima do casal, vou terminar o texto de hoje com uma oração engraçada que ganhei da minha irmã.

Ela irá se casar no mês que vem e, após eu ter ameaçado (por pura brincadeira, pois não estou a procura de um marido!) que atropelaria, com minha cadeira de rodas motorizada, as mulheres para pegar o bouquet, ela me deu um Santo Antônio com a seguinte oração:

Oração à Santo Antônio (Infalível) Santo Antônio! Santo Antônio!

Meu santinho tão queridinho, quero pedir, em segredo, que me arranje um maridinho.

Eu quero um moço fagueiro, alto, bonito, valente, que ganhe muito dinheiro e me dê muito presente.

Que seja rapaz direito e não tolo atrevido, pois seja assim com o jeito do papaizinho querido.

Não é para já, não senhor.

Mais dia ou menos dia, mas… seja lá como for, não quero é ficar para titia!”

Aos solteiros de plantão, vale lembrar que existem muitos bons partidos por aí andando sobre rodas, usando bengalas, falando em Libras… que tal deixar o preconceito de lado e olhar com mais atenção a cadeirante da academia, o cego da faculdade…?




Fonte: Rede SACISite externo..




Meus amigos achei linda esta história e resolvi compartilhar com vocês; um abraço a todos.













quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Persistência e fé





Persistência




Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina.

Trabalha dia e noite, inclusive dormindo no próprio local.

Para poder continuar nos negócios penhora, com muito pesar, as joias da esposa.

Quando apresenta o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.

O homem desiste?

Não!

Volta para a escola por mais dois anos, sendo vítima de grande gozação por parte de seus colegas, e de alguns professores que o tacham de visionário.

O homem fica chateado?

Não!

Após dois anos, a empresa que o recusara, finalmente fecha contrato com ele, porém, durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.

O homem se desespera e desiste?

Não!

Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.

Será essa a gota d’água?

O homem desiste?

Não!

Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país, e esse homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.

Ele entra em pânico e desiste?

Não!

Criativo, como de costume, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta, e sai às ruas.

Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas bicicletas motorizadas.

A demanda por motores aumenta muito, e logo ele fica sem mercadoria.

Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção.

Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país.

Como a ideia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

Encurtando a história: hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada em todo o mundo.

Tudo porque Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.


Se você vive momentos difíceis, como quase todo o mundo, não se deixe desanimar e persista.

A vida reserva um prêmio maravilhoso para aquele que persiste, que tem fé, e que não se deixa abalar pelo desânimo.

O que sabemos é uma gota.

O que ignoramos é um oceano.

E, se mesmo depois de uma vida inteira de persistência, você não conseguir desfrutar do conforto material desejado, saiba que conquistou algo muito maior, muito mais duradouro do que os tesouros da Terra.

Você conquistou um dos tesouros do coração a que chamamos virtude.


De qualquer forma as horas se sucedem.

Utilize-as de maneira digna, mesmo que a peso de sacrifícios.

Quando você transpuser a barreira da dificuldade, constatará a vantagem de haver perseverado, descobrindo-se rico de paz, face aos tesouros de amor e realização que adquiriu.

Motivo algum deve servir de apoio para o desânimo.

Tudo na vida constitui convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.




Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada e no cap. 10, do livro Episódios diários, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 26.11.2013.






Persistência e fé



Esta é a história de um garoto que vivia só com seu pai.

Ambos tinham uma relação de amizade e respeito muito especial.

O menino pertencia à equipe de futebol americano da escola, normalmente não tinha oportunidade de jogar, ou melhor, quase nunca.

Mesmo assim seu pai permanecia sempre nas grades lhe fazendo companhia.

Quando entrou no segundo grau, ele era o mais baixo da classe, mas insistia em participar da equipe de futebol do colégio.

E seu pai sempre orientava e explicava que ele não tinha que jogar se não quisesse realmente.

Mas o garoto amava o futebol e não faltava em nenhum treino ou jogo.

Estava decidido a dar o melhor de si e se sentia comprometido.

Os colegas o chamavam de esquenta banco, porque vivia sentando como reserva...

No entanto, seu pai, com espírito lutador, sempre estava nas grades fazendo-lhe companhia, dizendo-lhe palavras de consolo e dando-lhe todo apoio que um filho podia esperar.

Quando ingressou na Universidade, tentou entrar na equipe de futebol, e todos estavam certos de que não conseguiria, mas ele conseguiu entrar na equipe.

O treinador disse-lhe que o tinha aceitado porque ele demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos treinos e, ao mesmo tempo, transmitia à equipe grande entusiasmo.

A notícia encheu seu coração por completo, correu ao telefone mais perto e ligou para seu pai, que compartilhou com ele a emoção.

Sempre enviava ao pai os ingressos para assistir aos jogos da Universidade.

O jovem atleta era muito persistente, nunca faltou a nenhum treino ou jogo durante os 4 anos da Universidade e também nunca teve a chance de participar de nenhum jogo.

Era a final da temporada e justo alguns minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador lhe entregou um telegrama.

O jovem leu e ficou em silêncio por alguns instantes...

Respirou fundo e, tremendo, disse ao treinador:

Meu pai morreu esta manhã.

Existe algum problema se eu faltar no jogo hoje?

O treinador o abraçou e disse:

Tire o resto da semana de folga, filho, e nem pense em vir no sábado.

Chegou o sábado e o jogo não estava bom...

Quando a equipe estava com dez pontos de desvantagem, o jovem entrou no vestiário, colocou o uniforme em silêncio, correu até o treinador e lhe fez um pedido, quase uma súplica:

Por favor, deixe-me jogar!

Eu tenho que jogar hoje, falou com insistência.

O treinador não queria escutá-lo.

Afinal, não podia deixar que seu pior jogador entrasse no final das eliminatórias.

Mas o jovem insistiu tanto que, finalmente, o treinador, sentindo pena, deixou:

Ok, filho, pode entrar, o campo é todo seu...

Minutos depois o treinador, a equipe e o público não podiam acreditar no que estavam vendo.

O pequeno desconhecido, que nunca tinha participado de nenhum jogo, estava sendo brilhante.

Ninguém podia detê-lo no campo, corria facilmente como uma estrela.

Sua equipe começou a fazer pontos até empatar o jogo e, nos últimos segundos, o rapaz interceptou um passe e correu por todo o campo até fazer o último ponto...

E graças a ele a sua equipe foi vencedora.

As pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e ele foi carregado por todo o campo.

Finalmente, quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem se afastara dos outros e estava sentado, em silêncio e pensativo.

Aproximou-se dele e falou:

Garoto, não posso acreditar!

Esteve fantástico!

Conte-me como conseguiu!

O rapaz olhou para o treinador e lhe disse:

O senhor sabe que meu pai morreu... mas o que o senhor não sabia é que ele era cego.

Meu pai assistiu a todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que ele podia me ver jogando...

E com um sorriso molhado de lágrimas concluiu:

Eu quis mostrar a ele que sim, que eu podia jogar bem.


Persistir num ideal, acreditar nas próprias forças, jamais desanimar, nem mesmo diante da morte, pois ela é a grande porta de acesso à Imortalidade gloriosa...

Eis uma boa receita para quem quer ser um vencedor...




Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida, que circula pela Internet. Em 13.09.2010.



Comentário

Como podemos ver nas duas mensagens a persistência de ambos fizeram com que alcançasse seus objetivos.

Em nossas vidas tudo que almejamos requer muito esforço, trabalho e persistência em nossas metas para conseguirmos chegar lá.

Quando acreditamos em nós mesmos e em nossa capacidade e coragem em superar as adversidades na vida, encontramos forças que jamais pensamos ter dentro de nós.

Essa força é chamada de fé.

A persistência em conjunto com a fé são capazes de derrubar muralhas e remover as montanhas que se encontram em nosso caminho e assim seguirmos em frente na busca de nossas metas.

Como todos nós sabemos a vida não nos dá nada de graça e nem cai do céu em nossas mãos; agora se desejamos algo ou temos um objetivo é preciso correr atrás, só conseguiremos através do trabalho e esforço nosso.

Jamais devemos desistir!