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Nos dias difíceis da sua existência, procure não se entregar ao pessimismo nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que lhe inspirariam o abandono dos seus compromissos, o que seria seu gesto mais infeliz.

Ponha-se de pé, perante quaisquer obstáculos, e seja fiel aos seus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que o trouxeram novamente ao mundo terrestre.

Se lograr a superação suspirada, nesses dias sombrios para você, terá vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.

Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e siga com entusiasmo para a conquista de si mesmo, guardando-se em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos seus dias.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O palestrante tetraplégico


Olá, amados leitores e leitoras.

Um ótimo dia se você lê de dia.

Uma ótima noite se você lê de noite.

Eu sou Jack Sulivan, o palestrante tetraplégico, e trago uma alegria imensa dentro de mim que quero compartilhar com todos vocês.

Sempre me perguntam:

Sulivan, você não se importa de ser chamado de palestrante tetraplégico?

E eu sempre respondo: me incomodo muito mais pelo “palestrante” do que pelo “tetraplégico”!

Podem me chamar como queiram: tetraplégico, aleijado, bela adormecida, vegetal!

Diga-se de passagem, eu amo vegetais.

O que importa não é o que sai da sua boca,mas o que eu sou de verdade no meu interior.

Se vocês estão aí pensando que estou parado, só porque estou aqui numa cama, digitando com a boca,  saibam que por dentro eu danço nos musicais da Broadway.

Não é que eu tenha sido sempre feliz.

Não!

Nem sempre foi assim.

Não ache que eu sou superior ou um arrogante.

Já tive meus momentos de tristeza.

Logo depois que sofri o acidente, fiquei um fim de semana imenso na mais profunda depressão.

Antes de tudo, eu não era uma pessoa feliz e, logo após o acidente, parecia que tudo ia piorar na minha vida.

Porém, na primeira segunda-feira após o episódio que transformou minha existência, mudei o canal da TV e vi o final de um filme que até hoje não descobri qual é, em que Jesus humilhado, preso à cruz, no seu momento mais difícil, cantava junto com outros crucificados: “olhe sempre o lado bom da vida”!

São estes versos que trago em minha mente e em meu coração até hoje.

As pessoas gostam sempre de me perguntar: “mas há lado bom em ser tetraplégico?”

E eu encho a minha boca de orgulho para dizer: “mas é claro!!!”

E nesse momento de minhas palestras uso a varetinha que trago na boca para clicar na setinha “avançar” do teclado e exibir um slide com gifs que ilustram as dez maiores vantagens em ser tetraplégico.

Ah, abro parênteses.

Certa vez procurei um designer para me ajudar e ele falou:

Sulivan não é correto usar gifs animados em uma apresentação”.

E eu falei:

se você não tivesse seus movimentos, meu caro rapaz, não negaria movimento a um gif.

Seja animado como ele.

Xô, pessimismo!”

Repita comigo mentalmente, leitores:

Xô pessimismo!!!

Mais forte e mais alto:

Xô pessimismooo!!!

Fecho parênteses.

Abaixo os itens da minha palestra: as dez maiores vantagens em ser tetraplégico:

1 – Nunca fico em pé esperando numa fila.

2 – Quando meus amigos me chamam pra ir a algum programa que não quero, simplesmente digo: acho que vai ser meio difícil ir hoje e eles são absurdamente compreensíveis.

3 – Nunca dou topada em quinas.

4 – Nunca preciso dançar Macarena em casamentos e outras festas familiares.

5 – Quando conheço uma nova pessoa, nunca fico em dúvida se devo dar beijinhos ou um aperto de mão.

6 – Posso trabalhar deitado.

7 – Ninguém me enche o saco pra eu frequentar uma academia.

8 – Nunca preciso voltar a pé pra casa.

9 – Não me canso subindo escadas.

10 – Minhas namoradas nunca se queixaram de não receber café na cama.

Talvez você esteja pensando:

Nossa, como é bom ser tetraplégico!”

Tudo isto é uma questão de ponto de vista e estado mental.

Eu sou mentalmente preparado para este desafio da vida, mas, diariamente, tenho que enfrentar também minhas frustrações e desvantagens.

Nunca correrei uma maratona, por exemplo. Logo as maratonas que sempre me pareceram tão divertidas!

Isto será um problema com o qual terei que conviver.

Mas não me abato.

Diante de cada obstáculo, diante de cada desafio, diante de cada problema, sempre podemos optar por ver o lado ruim deles ou o lado bom.

Acredite, se temos um estado mental negativo, tudo pode ser negativo.

Se temos um estado mental positivo, tudo pode ser positivo.

Por isto, olhem sempre para o lado bom da vida e sigam meu exemplo: estou saltitando de alegria neste momento, pois o que importa é o que está aqui dentro e não do lado de fora.

Uma salva de palmas mental para todos vocês!

Muitíssimo obrigado!



Fonte – www.minutodesilencio.com





Onde moram nossos sonhos



Onde as pessoas guardam seus sonhos?

Onde cada um deposita seus sonhos, desejos e planos futuros?

Não há quem não tenha os seus sonhos guardados, alimentados com o tempero dos desejos futuros, da realização daquilo que elegeu como importante e significativo.

E, nessas opções por aquilo que é significativo, está a busca pela felicidade, que todos trazem na alma.

Assim, resta entender o que se tornou significativo e importante para cada um de nós ao longo da vida.

Ao conseguir responder esta pergunta, se saberá onde se tem guardados os sonhos futuros, os planos a se realizarem, o caminho para a felicidade.

Há aqueles que sonham em ganhar uma grande soma em dinheiro, imaginando aí a possibilidade de não precisar mais trabalhar e viver a vida a usufruir prazeres que o dinheiro possibilita.

Então serão felizes.

Para esses é necessário perguntar se vale a pena sonhar com o dia de parar de trabalhar.

Ou se melhor seria buscar o trabalho que lhes permita sonhar.

Outros sonham em poder comprar tudo que desejam.

São aqueles que investem seus planos futuros na possibilidade de consumir, imaginando assim suprir seus desejos de realização íntima, sua construção da felicidade.

A esses, melhor seria perguntar se a felicidade realmente combina com o ter e o consumir.

Vê-se que, após realizado o desejo de consumo, após comprado o objeto dos sonhos, novamente lançam outro sonho e objetivo de compra, andando sempre em busca de uma felicidade que não se completa.

Outros mais tentam construir sua felicidade na realização do sonho alheio, daquilo que a sociedade, o parente, o vizinho ou a televisão diga que é importante ou é de valor.

São aqueles que escolhem o emprego pelo status social ou pelo salário.

Casam-se pelas conveniências sociais ou pela beleza física para, logo mais, perceberem ser efêmeras essas opções, que se dissolvem rapidamente no tempo.

O médico e escritor Roberto Shinyashiki conta que, quando trabalhou com doentes terminais, sempre procurava conversar com eles na hora da morte.

E, para sua surpresa, a maior parte deles implorava ao médico para não deixá-los morrer, pois se haviam sacrificado a vida inteira e agora desejavam ser felizes.

Foi aí que o médico percebeu que a felicidade é feita de pequenas coisas, pois, conclui ele, ninguém, na hora da morte se arrepende por não ter aplicado o dinheiro em imóveis.

Constatamos pois que a felicidade não será a realização de um sonho, mas, mais importante do que isso, a felicidade se constituirá das opções que se faça e dos sonhos que se escolha para sonhar.


A felicidade será sempre o caminhar, o estado de espírito que se escolher e as estradas que se eleger para transitar ao longo da vida.



Momento Espírita, com base em entrevista de Roberto Shyniashiki, publicada na revista Isto é, número 1.879, de 19.10.2005. Em 17.09.2010.



Comentario

Eu estava pesquisando na internet hoje algum tema que pudesse ser interessante para uma postagem no blog.

Aí em um dos sites que pesquisava encontrei esse texto de um palestrante motivacional que veio me chamar a atenção, porque se tratava de um palestrante tetraplégico.

O que me chamou a atenção foi o seu bom humor em lidar com os deboches, colocando-se acima destes com muita inteligência e bom humor.

Além de mostrar muita sabedoria no convívio com as suas limitações, que mesmo com limitações tem condições e inteligência para ensinar algo de bom para as pessoas.

Infelizmente ainda existe um certo preconceito com as deficiências pela nossa sociedade como se fosse uma doença contagiosa e não um estado físico.

A sociedade não se encontra preparada para a aceitação e nem a inclusão em seu meio da deficiências, é onde se espantam quando algum deficiente se sobressai em alguma área.

O que não entendem é que a inteligência independe do estado físico de quaquer pessoa; e mesmo sendo diferente pode contribuir muito com o progresso e evolução da sociedade.



Por isso quero compartilhar este texto com vocês meus amigos, espero que gostem!

Um abraço a todos.











Um comentário:

  1. O artigo acima vem nos mostrar que mesmo numa cadeiras de rodas uma pessoa tem inteligência e ao mesmo tempo mostra que pode levar algo de produtivo para as pessoas em relação a vivência e experiência de vida; ao contrário do que fazem pessoas "normais" quando se deparam com dificuldades repentinas que a vida venha a lhes impor, ficam perdidas e não sabem o que fazer para dar a volta por cima; por isso o trabalho deste palestrante é essencial para a motivação das pessoas.

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