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Nos dias difíceis da sua existência, procure não se entregar ao pessimismo nem ao lodo do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que lhe inspirariam o abandono dos seus compromissos, o que seria seu gesto mais infeliz.

Ponha-se de pé, perante quaisquer obstáculos, e seja fiel aos seus labores, aos deveres de aprender, servir e crescer, que o trouxeram novamente ao mundo terrestre.

Se lograr a superação suspirada, nesses dias sombrios para você, terá vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da guerra em que a Terra se encontra engolfada.

Confia na ação e no poder da luz, que o Cristo representa, e siga com entusiasmo para a conquista de si mesmo, guardando-se em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos seus dias.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O essencial é invisível aos olhos.






 O essencial é invisível aos olhos.



Em uma sociedade em que o mais importante é o que você tem para me oferecer, que a soma, divisão e multiplicação são deixadas de lado em prol apenas do benefício próprio.

Fica cada vez mais difícil se destacar como um ser único, dotado de qualidades e virtudes diferenciadas.

A sociedade prega que o bom é o comum, é o dentro do padrão, inteligência na média, peso na média, aquele que vem, faz o que deve ser feito e vai embora, sem reclamar, sem chamar muito atenção, se fossemos máquinas sem sentimentos, sem dias bons e ruins, melhor ainda…..
Fica a pergunta, como sermos nós mesmos quando não temos nem a oportunidade de mostrarmos quem realmente somos por dentro, como pensamos, nossos princípios, ideias, quais são os nossos hábitos, perspectivas e desejos.

Quando precisamos erguer um muro de proteção em volta de nós, onde as nossas emoções e sentimentos não possam sair e muito menos a dos outros entrar.

Quais são as qualidades e preferências das pessoas que estão ao nosso lado diariamente?

O que elas tem de interessante e de bom para contribuir com todos, mas que nunca teve a oportunidade de mostrar?


Não sabemos, não nos interessamos, ignoramos, apenas queremos o que tem para nos oferecer sem que precisemos dar nada em troca, somos seres humanos egoístas e sangue sugas, que exigimos do outro tudo que ele possa nos dar que seja o mais eficiente naquilo que foi proposto e ponto final.

Nesse mundo onde incluímos as pessoas com deficiência?

Que fogem do modelo de “robôs” que estamos acostumados, que em alguns casos precisam de um pouco mais de tempo, em outros casos de um auxílio, ou de uma adaptação para poder desempenhar a sua tarefa.

Mas que com absoluta certeza tem muito a somar, a compartilhar e a dividir, tem bagagens experiências de vida que a própria deficiência lhe impõe e que pode sim acrescentar conhecimento aos demais, contribuindo e muito para humanizar mais a todos.

Será que damos a oportunidade das pessoas mostrarem a nós o que tem por dentro dessa “casca” dessa “armadura” que as reveste??

Será que temos verdadeiro interesse em saber como o outro está e podermos contribuir, para o seu dia ser mais feliz ou tornar o seu fardo um pouco mais leve??


Não, com certeza não, preferimos apenas levar a nossa vida fingindo que os problemas dos outros são dos outros e ponto, não temos nada com isso, afinal já temos os nossos e ninguém quer saber não é verdade?


Muitos quando se deparam com uma pessoa com deficiência prefere em um primeiro momento fingir que nem percebeu, acha que ignorar a existência dela é a melhor forma de não precisar expor a sua ignorância ou de repente de invadir o espaço do outro sei lá.

Outros preferem achar que aquela pessoa é um absoluto incapaz, ah coitado tem uma deficiência, com certeza não estudou, não consegue fazer nada.

Alguns chegam até a tratar como bebezinho, acreditando que todas as deficiências prejudicam também o intelecto da pessoa.

Alguns já veem como heróis, exemplos de determinação e coragem, ah se mesmo com deficiência faz isso que eu acho um fardo fazer, é porque é um ser extraordinário.

Quando no fundo a pessoa com deficiência, é um ser humano assim como você, como seus pais e filhos, assim como qualquer um, apenas com algumas peculiaridades que a sua deficiência lhe impõe, mas são pessoas com as mesmas necessidades que qualquer outra, de comer, beber, amar, cuidar e ser cuidada, com os mesmos sonhos, ter um emprego, formar uma família, viver da melhor forma possível dentro das suas limitações, exigindo do seu corpo o máximo que possa oferecer, para ter o máximo de independência possível, com o maior e mais puro objetivo de vida ser Feliz, afinal esse o maior sonho de todos nós.

Todos temos propósitos na vida, qualidade e defeitos, eficiência e deficiência, cabe ao outro nos dar a oportunidade de mostrar, e a nós perdermos o receio de não sermos aceitos ou julgados.

Trazemos dentro de nós os dois lados da mesma moeda, cabe ao outro enxerga o que lhe interessa para se aproximar ou nos repelir, sem prejulgamentos e preconceitos, dando oportunidade ao diferente, ao fora do padrão, o seu amigo ou colega de trabalho, a todas as pessoas independente da sua “casca” e título.

Será que estamos valorizando a coisa certa nas pessoas que nos cercam?


Vale a pena refletir.

Permita ser o melhor para os outros, mostre o que há dentro de você e tente ver o melhor nos outros, enxergar além da casca, você pode se surpreender.



Fonte - Deficiente Sim, Superar Sempre






Acreditar e agir




Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.

A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.

Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo.

Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então, o barqueiro disse ao viajante:

Este barco pode ser chamado de autoconfiança.

E a margem é a meta que desejamos atingir.

Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar.

Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos.

É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.

Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.



Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do jugo inglês.

Tinha também uma estratégia: a não-violência.

Sua autoconfiança foi tanta que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue.

Ele não só acreditou que era possível, mas também agiu com segurança.


Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá.


Acreditou e agiu, superando a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro.


Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá.


Deixou o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África francesa para atender aos nativos, no mais completo anonimato.


Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular.





E você?
Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs?

Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade.

Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: agir e acreditar.




Caso você ainda não tenha uma meta traçada ou deseje refazer a sua, considere alguns pontos:

verifique se os caminhos que irá percorrer não estarão invadindo a propriedade de terceiros;

se as águas que deseja navegar estão protegidas dos calhaus da inveja, do orgulho, do ódio;

e, antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo.

Depois de tomar todas estas precauções, siga em frente e boa viagem.




Momento Espírita, com base em texto veiculado pela Internet, atribuído a Aurélio Nicoladeli. Disponível no CD Momento Espírita, v. 5 e nos livros Momento Espírita v. 2 e 3, ed. Fep. Em 11.10.2010



Comentário



Na verdade precisamos acreditar mais em nós mesmos e agir, ficarmos parado esperando acontecer é perda de tempo.

Se acreditamos e temos confiança em nossa capacidade de executar nosso objetivo e alcançar nossa meta, não esperemos acontecer, mas sim façamos acontecer.

Para que isto aconteça vamos enfrentar as adversidades com muita coragem, confiança e perseverança em nosso objetivo, assim com muito esforço e trabalho conseguiremos atingir nossa meta.

Sim vamos encontrar pelo caminho muitos obstáculos, mas temos que ser forte para superá-los um a um sem pensar em desistir, acreditando sempre e agindo para removê-los.

E gradativamente avançando na concretização de nossa meta e ocupando nosso espaço na sociedade com dignidade e respeito.

Mas, para que isso aconteça temos que lutar e cobrar pelos nossos direitos, fazendo com que esses sejam respeitados pela sociedade.

Afinal somos cidadãos membros de uma sociedade, com os mesmos direito de qualquer um de seus membros sem distinção alguma, independente ou não de sua condição física.











2 comentários:

  1. Infelizmente temos uma sociedade presa a um certo padrão do que é certo ou errado, da perfeição pre estabelecida chamada "normais"; tudo o todos que fogem a esse padrão são discriminados; tem uma certa rejeição preconceituosa contra as "diferenças", procuram segregarem esta parte da sociedade; mas todos perante a lei tem direito ao seu espaço independente de sua condições físicas, como qualquer outro cidadão.

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  2. O que desejamos não é caridade ou que nos trate como incapazes; mas, sim como pessoas eficientes e produtivas que ainda podem contribuir com a sociedade; queremos apenas oportunidades para mostrar nossa capacidade e inteligência, além de respeito e dignidade; essa seria visão correta sobre os deficientes, havendo a inclusão e não a exclusão.

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